Para fechar noite, um Ben Harper deliciado com a maresia e o local, deu um concerto electrizante, robusto, potente, muito na linha do recente Live At Montreux. Como se esperava, um grande domínio da interacção com o público (o que contrastou com as bandas inglesas e continentais que o precederam, que por vezes de ficavam pelo turístico "obrigado" - excepto Tom Barman dos dEUS, que já diz frases completas em português - mas que arrisca um pingo na interacção). Como é conhecido também, um inspirado guitarrista, com solos poderosos na sua lap guitar.
Ben gostou do concerto, o que foi notório quer na paixão com que se entregou à música, quer na extensão do mesmo. Acabou às 3 da manhã, depois de um encore longuíssimos, primeiro acústico e acabando em explosões eléctricas demoníacas.
Ben agrada-me qb, e agrada-me sobretudo a sua inspiração guitarrística, menos as composições. Mas foi certamente uma chave de ouro para o Marés Vivas.
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