Cassandra Wilson: Closer to You - The Pop Side (2009)
Recolha das versões superlativas da musa Cassandra Wilson sobre ícones da mitologia pop. Abre com a belíssima "Love is blindness" e vai por aí, com "Fragile", "Harvest Moon", "Lay lady lay", "Tupelo Honey"...
Pede lareira e Porto, em sentido figurado e literal.
Antony And the Johnsons - Swanlights (2010)
Por esta altura, Antony já não precisa de apresentações. Suspeito mesmo que a sua gravidade e intensidade têm encontrado terreno fértil em Portugal, habituado que está esta terra a índices elevados de fatalidade e dor (e não falo agora de José Spcrates!). Há por aqui uns Amalianos tardios que têm vergonha de se reconhecer no seu lado ligeiro-cançonetista mas que adoram o mesmo fado na voz de um americano. E com razão. Eu também não gosto de Amália e gosto de Antony. E então agora que se ligou à Björk, a minha provocadora favorita, estás tudo perfeito.
Se tens um familiar gordo de cabelo comprido com tendência para a depressão, e que tem um gosto desmesurado por melodias com sentido mas tristes, então podes oferecer-lhe estes disco. Se não tens, podes oferecer à tua sogra. Ela já está habituada a não gostar dos teus presentes.
Lisa Ekdahl - Give me that slow knowing smile (2010)
Reconheço que sou parcial com a Lisa. A voz dela quebra-me com o seu requebro frágil. Em especial neste disco, ela descontrói um pouco a imagem etérea de discos anteriores e revela algum engaço na limpidez. Será por isso que gosto ainda mais? A fanning beuaty soi ser ainda mais bela, para os espíritos tocados pela decadência. Soi ser o meu caso. Este álbum parece que é da pena dela. O que torna o caso mais grave. Vou internar-me.
Little Annie and Paul Wallfisch - When Good things happen to bad pianos
Confesso já que não sei nada desta gaja. Interessou-me a capa, depois o conceito e por fim o som, que é o piano feito pelos pianos maus e a sua voz teatral e gasta. É um disco de versões feitas naqueles pianos que há lá por casa, ou pelo menos em algumas casas. Se vos interessais por "A Song for You" em outras vozes que não a da Karen Carpenter, "If you go away" re-impersonado por outro ser que não Terry Jacks, "Private Dancer" em versão séria ou "I still haven't found what I'm looking for" em 23 rpm (e quem já encontrou?), então este pode ser o disco para guardar e não oferecer no Natal.
Esperando não ser processado por alguma lei que desconheço (declaro desde já) sobre copyright da wikipéida, aqui vai o que eles escreveram sobre ela, espero que bem:
| Little Annie / Annie Anxiety | |
|---|---|
| Also known as | Annie Anxiety, Annie Bandez, Little Annie |
| Origin | New York, USA |
| Genres | Industrial music, Punk,Electronic music, Reggae,Experimental music |
| Occupations | Musician, painter, actor |
| Instruments | Vocals |
| Years active | 1977 - Present |
| Labels | On-U Sound Records, Southern Records, One Little Indian Records, Durtro / Jnana Records |
| Associated acts | Coil Crass Rubella Ballet Wolfgang Press |
Little Annie Bandez (also "Little Annie Anxiety Bandez" or "Annie Anxiety") is an American singer, songwriter, painter, and stage actor. She has recorded extensively with vanguard figures of twentieth century music, such as rock musician Kid Congo Powers, dub stalwart Adrian Sherwood, punk/experimental band Crass, experimental/electronica band Coil, and Nurse With Wound. She has released several solo albums since the 1980s.
In 2006 she released Songs from the Coalmine Canary on the Durtro / Jnana label.
Little Annie has performed on stage with Marc Almond, supporting him in 2007 in several appearances at Wliton's Music Hall, where she performed with pianist Paul Wallfisch.
In 2008 she and Wallfisch recorded the album When Good Things Happen to Bad Pianos, which includes a cover of U2's song "I Still Haven't Found What I'm Looking For".
In 2010 Annie and Paul released their second album, Genderful through Southern Records.
É o que se me oferece dizer por agora.
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