19 novembro 2011

Áurea no Coliseu de Lisboa, ontem à noite!

Foi em Santiago do Cacém que nasceu mais uma estrela. Apesar dos seus tenros 23 anos (sim, não me enganei…são apenas 23!) a Áurea já conta com um percurso invejável. O seu álbum homónimo de estreia tem apenas um ano, foi lançado em Setembro de 2010, é já dupla platina e com este trabalho a cantora arrecadou este mês o prémio "Best Portuguese Act", atribuído pela MTV Portugal, no âmbito da 18ª edição dos Prémios Europeus de Música, da cadeia televisiva internacional MTV.
No seu trabalho reconhecemos claras influências de artistas como Aretha Franklin, Joss Stone, John Mayer, Amy Winehouse e apesar de ter iniciado o seu percurso no teatro na Universidade de Évora, rapidamente percebeu que o seu caminho passava pela música e ainda bem!
O espectáculo que assisti ontem confirmou todas as minhas suspeitas, a Áurea é uma daquelas artistas cuja presença é suficiente para encher uma sala. Dona de uma simpatia, encanto e espontaneidade naturais, consegue com a sua voz arrebatadora e postura em palco, envolver todos os presentes. O seu sorriso adolescente comove. O concerto teve vários momentos de pura diversão e boa disposição assim como, vários momentos arrepiantes, emocionantes.
Em palco acompanharam-na os seus fantásticos músicos e uma muito qualificada orquestra que no encore demonstrou todo o seu potencial ao fazer um medley das músicas da cantora, bem como alguns solos impressionantes, a que se juntaram o sons envolventes dos violinos e da harpa. Muito bom.
As anunciadas surpresas da noite (note-se que deste espectáculo nascerá o seu primeiro DVD, que sem dúvida serei uma das primeiras a adquirir) foram o húngaro Nikolas Takács, vencedor de um programa de música local e ainda a Marisa Liz dos Amor Electro que, em dueto com artista principal, deslumbra a cantar o eterno 'At Last' de Etta James. Estas actuações deixam transparecer uma intimidade e admiração mútua, de louvar.
Já vestida de vermelho, depois de um vestido preto inicial deslumbrante, chegou a vez da artista Áurea ter o seu momento de prazer pessoal ao cantar um tema que ficou célebre na voz das Ronettes e que bem conheço da banda sonora do filme "Dirty Dancing": 'Be My Baby' … sem palavras! É piroso? Talvez. Não obstante, arrisco-me a afirmar que encantou muitos dos presentes e tal como a mim me aconteceu, muitas recordações da adolescência entraram no Coliseu.
A nossa jovem alentejana loira veio para ficar, sempre descalça em palco, provou ser uma artista de quem ainda muito vamos ouvir falar.
Deixo-vos o vídeo que foi transmitido na sala ontem já que os meus, que com tanto cuidado e dedicação produzi em directo, ficaram irremediavelmente inutilizáveis em público pelo registo demasiado evidente da minha voz!

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