Os Doors são daquelas banda intemporais, ouvidos em 2012 não têm marcas da idade e, alguns modismos próprios dos anos 60 à parte nas letras, a sua música é fresca e vital. São um verdadeiro clássico.
Como não podia deixar de ser, 40 anos depois (o primeiro disco data de 1967), surgiram as reedições com som remasterizado.
Os japoneses sempre fizeram boas edições em CD, bastante caras e procuradas. Por isso, encontrar a edição japonesa do "The Soft Parade", de 2007, a 10€ em segunda mão, quando o preço normal em segunda mão é de 30€, é o que se pode chamar um excelente negócio. E de facto o sm não tem nada a ver com a edição anterior que tinha. Tem uma excelente separação dos instrumentos, os metais, tão característicos deste álbum, ouvem-se nitidamente e não se "intrometem" com os restantes instrumentos,
Este é talvez o mais mal amado dos discos dos Doors. O omnisciente Allmusic guide diz dele: "The weakest studio album recorded with Jim Morrison in the group, partially because their experiments with brass and strings on about half the tracks weren't entirely successful. More to the point, though, this was their weakest set of material" . Eu discordo totalmente, tanto no no que diz respeito às experiências mal sucedidas com os metais (ouça-se a potentíssima "Touch Me") como a ser o seu material mais fraco. Notoriamente eles quiseram experimentar, mudaram de registo e os fãs duros de ouvido nunca lhes perdoaram. A história é cruel, remetando para o caixote do lixo obras maiores por força do senso comum repetido...
Quanto a mim... altamente recomendado!
Sem comentários:
Enviar um comentário