Sou um espírito aberto, sem preconceitos musicais, pelo que tenho muito poucas embirrações. Basicamente, detesto má música, sem que até hoje tenha conseguido muito bem definir qual é. Porém, há um género que nunca gostei: o country. A música de chapéu de cowboy nunca me convenceu; e não é porque seja má música. Simplesmente, embirro com ela.
Decidi-me, ainda assim, fazer um esforço e dedicar alguma atenção a uma das supostas oitavas maravilhas do género: Gram Parsons, génio precoce e desaparecido muito novo (em 1973, com 27 anos), que influenciou hordas de gente com aquelas gravatas ridículas e botas bicudas. O seu álbum "Grievous Angel" merece elogios rasgados, a sempre insuspeita Uncut coloca-o nos píncaros. Eu tenho a dizer que: não presta. É chato. É country.
Ainda para mais: contém o hino ao aborrecimento "Love Hurts".
E pronto. De vez em quando sabe bem pôr uma cruz em cima de algo e passar adiante.
Sem comentários:
Enviar um comentário