Pode uma banda que já não tem nenhum elemento original carregar com distinção o facho da música feita pela banda original?
Pode. Uma das provas a exibir é a verão atual dos Tangerine Dream, tocando temas da década de 70 / 80. Depois de desistir de acompanhar a produção galopante e de qualidade mediocriana da banda, os últimos álbuns, muitos sessões live, têm sido uma boa surpresa. Conseguem manter o feeling do período clássico ao mesmo tempo que o modernizam e, aspeto não desprezível, melhorar o som. Recomendo este de 2019, o 72ª da banda. Isto, claro, para quem se revê em sons planantes, melódicos e repetitivos com tendência para induzir a abstração.
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