28 outubro 2010

Steve Hackett em Lisboa

Hoje e a esta hora já se extinguiram os brilhos da passagem da Star of Sirius, para recuperar uma faixa do seu primeiro album a solo, que é Steve Hackett e que esteve entre nós na Aula Magna na passada sexta-feirra. Foi um concerto intenso, eléctrico (as pausas acústicas foram apenas uma, para tocar dois temas, um deles o memorável "Horizons" do álbum "Foxtrot"), alternando entre o último "Out of the Tunnels Mouth" e temas antigos, quer dos Genesis, quer da longa produção a solo ou com os GTR. Falando um português de britânico de Algarve (portanto, sem acento brasileiro...), Hackett foi um comunicador contínuo e bem disposto. Com o seu português a desmentir o apresentador que referiu: "Pela primeira vez em Portugal"...

Não sei se é dos meus ouvidos, mas o som esteve mau, com muita reverberação, o que impediu por vezes uma correcta separação dos instrumentos e gerou por vezes um retinir incómodo da massa sonora. Mas a energia da prestação superou as falhas técnicas.

Hackett é um dos genuínos guitarristas líricos, dono de uma sensibilidade melodica muito apurada. Neste concerto lembrou que também sabe rockar, e lembrou muito claramente qual foi o seu contributo para a fase mais aclamada dessa enorme banda inglesa que são os Genesis (na fase pré histriónica, isto é, antes das caretas do Phil Collins).

No encore, o inevitável Firth of the Fifth, com o mais genial solo de guitarra do rock inglês (o Robert Fripp que me desculpe).

Ficam umas fotos, para a efeméride, tiradas do Anfiteatro Inferior...




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